Atenta a este cenário, a insurtech PDVBox, em parceria com a seguradora 88i, lançou um produto que cobre as transações não reconhecidas (TED, DOC, TEF e PIX) e aquelas sob coação. Com o nome de ‘Carteira Digital Protegida’, o seguro oferece ainda coberturas contra morte e invalidez por crime de roubo e furto após o saque (golpe conhecido popularmente como ‘saidinha de banco’).
Já em fase final de lançamento, a novidade será oferecida inicialmente para fintechs, bancos e carteiras digitais de todo país, mas já existem planos de oferta de um seguro também para pessoas físicas. “Queremos oferecer mais segurança para esse mercado que não para de crescer. Segundo uma pesquisa recente, somente em outubro do ano passado foram realizadas 248 milhões de transações com Pix envolvendo pessoas jurídicas no Brasil”, lembrou Luís Henrique Forster, CEO da PDVBox.
De acordo com ele, caso o cliente necessite, é possível também ampliar a cobertura do produto para a parte dos cartões físicos, cobrindo seu uso indevido em caso de perda ou roubo, bem como transações sob coação. Além disso, será oferecido também uma cobertura de assistência Cyber para os segurados, para ajudar a resolver pequenas dúvidas relacionadas à tecnologia.
“Estamos muito animados com as perspectivas desse seguro. Já estamos em conversação com diversos bancos digitais para a implementação desse produto, mas para desenvolver também o figital dessas carteiras, que são as operações híbridas envolvendo os ambientes físico e digital. Existem os bancos que já possuem o seguro para os cartões físicos, e agora o nosso desafio é transformar esses produtos para o meio digital, visando atender essa nova realidade que estamos vivendo”, completa Forster.
Para Rodrigo Ventura, CEO da 88i, a novidade certamente vai agregar valor ao banco que oferecer essa segurança a mais. “Desenvolvemos produtos nos colocando sempre no lugar do nosso cliente, tentando entender quais seriam suas dores. Apesar das facilidades que as transações digitais nos oferecem, existe um crescente aumento de crimes financeiros através da internet, o que traz insegurança ao consumidor que faz pagamentos por esse meio”, concluiu.